Em resumo fazer zazen é
parar de fazer tudo,
ficar de frente para a
parede e sentar,
sendo apenas você mesmo
que é somente o self, o eu, o si mesmo – Daissen
O zen-budismo não é uma religião, tão pouco uma filosofia – ao menos
não no estilo grego que conhecemos. Como li certa vez num post no blog do monge Gensho, trata-se de um pragmatismo
dialético psicológico. E como tudo vindo do Oriente, é misterioso à
primeira vista. Um de seus pressupostos mais intrigantes é o de que para vermos
as coisas como são, devemos abdicar da dualidade constante que caracteriza
nossas vidas – bom e ruim, escuro e claro, chato e legal, difícil e fácil –
permeadas pela linguagem.