quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Expurgo no Natal

O ano é 2022. Os EUA diminuíram em 90% seus índices de criminalidade, o país nunca vivenciou tanta paz; talvez nem o mundo tenha visto. Dizem que não existe almoço grátis na natureza, e eu acho que essa frase tem algo em seu cerne que diz muito sobre esse cenário futurista. Paraísos tem um preço, e no caso dessa realidade distópica, o preço é pago em um dia, em troca de 364 dias de paz. É o Dia do Expurgo. A história fora marcada em antes e depois a partir do momento em que foi proposto que todos os americanos vivem em absoluta paz e solidariedade em troca da oportunidade de expurgar toda a sua raiva, ódio, intolerância e agressividade em apenas um dia do ano; neste dia, a lei não funciona, emergências não funcionam, policiais tiram folga. Todos sem exceção são liberados para matar, estripar e mutilar quem quer que seja. Todos os maus sentimentos e intenções seriam expurgados, como numa catarse psicopática.

Essa é a sinopse de The Purge, que estreou este ano. A plot é original pois nos dá a oportunidade de refletir sobre a nossa natureza e a da sociedade em que vivemos. Mas, para além das questões sobre se somos realmente esses animais perversos buscando oportunidades para exercer violência, esse filme me trouxe importantes questões em relação ao Natal.

domingo, 15 de dezembro de 2013

O que é a felicidade mesmo, hein?

A felicidade é o foco de um dos debates milenares da filosofia. Para falar a verdade, todos querem dar pitaco. Aristóteles disse que o que os filósofos e o senso comum chamam de felicidade são coisas diferentes.  É engraçado como algo tão presente em nossas vidas, ao menos em aspiração, seja tão controverso e ambíguo.